quinta-feira, 9 de julho de 2009

Revolução de 32


Quinta feira os Paulistas comemoram o 9 de Julho, dia da Revolução Constitucionalista de 1932, poucos sobreviventes da epopéia Paulista restaram e ainda desfilam nas comemorações. Mario Covas quando governador do Estado procurou imortalizar com um feriado esse dia. A história da guerra feita com "matracas" e outras "armas" inventadas para suprir a falta de armamentos, hoje causam espanto. As traições contra o povo Paulista, a atuação heróica nas frentes de batalha, os voos rasantes do "vermelhinho" etc. fazem parte da história do povo Paulista.

Antes de falar sobre a Revolução Constitucionalista de 1932, é preciso voltar alguns anos na história para buscar os embriões deste que foi um dos maiores movimentos armados da história do Brasil. Durante a República Velha (1889-1930), formou-se uma aliança entre os estados mais ricos e influentes do país na época, São Paulo e Minas Gerais, cujos representantes alternavam-se no posto da presidência da república naquilo que ficou conhecido como a "política do café com leite". Em 1930, porém, o presidente Washington Luís, representante dos paulistas, rompe a aliança com os mineiros e indica o governador de São Paulo Júlio Prestes como seu sucessor, que venceu as eleições. As oligarquias mineiras não aceitam o resultado e, por meio de um golpe de estado articulado com os estados do Rio Grande do Sul e da Paraíba, colocam Getúlio Vargas no poder.

O que foi a revolução constitucionalista de 1932?

"Getúlio vem com uma nova proposta de modernização do país. O grupo que chega ao poder pretende promover essas mudanças de maneira autoritária, sem consultas eleitorais", conta Alexandre Hecker, professor de História Contemporânea da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Mackenzie. O novo presidente fecha o Congresso Nacional, anula a Constituição de 1891 e depõe governadores de diversos estados, passando a nomear interventores. As medidas desagradam profundamente as elites paulistas tradicionais. "Esses grupos, que eram ligados ao Partido Republicano Paulista (PRP) e haviam sido derrotados pela revolução de 1930, passam a trabalhar em oposição ao governo de Getúlio”, diz Alexandre. Já, a partir de 1931, se junta a essa elite deposta um “grupo mais moderno", que exige do governo a criação de uma carta magna que regesse a legislação do país - algo que Vargas vinha adiando cada vez mais - além de eleições gerais para presidente da república.

Saiba Mais em: http://revistaescola.abril.com.br/historia/fundamentos/foi-revolucao-constitucionalista-1932-482251.shtml

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