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Escola mais antiga da cidade, 63 anos de história educando para o futuro.

Time feminino da Escola Mont'Alverne destaque no JESC 2010

Sucesso nos Jogos de São Bento, o Mont'Alverne foi quarto colocado no volei e quinto no futsal feminino.

Estudio Vanildo

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O primeiro rei do futebol

O primeiro rei do futebol
Com média de gols superior a Pelé, apesar da boemia, ‘El Tigre’ Friedenreich foi até militante da Revolução Constitucionalista. Nos 120 anos de nascimento, será lançada sua autobiografia, a ‘maior descoberta arqueológica do futebol brasileiro’

Alexandre da Costa
2/12/2011

A madrugada corria há um bom tempo. Nada de sono. Montanha de livros e documentos para ser desvendada. Doações podem trazer boas surpresas: uma edição esgotada, um romance autografado, um livro perdido. O editor carioca Cesar Oliveira sabe disso e é minucioso em seu garimpo. Uma pasta cor de rosa chama sua atenção. Páginas datilografadas, outras manuscritas. Fotos em perfeito estado de conservação. Cesar investe toda a sua atenção na análise daquele material. Os minutos se seguem e uma preciosidade faz o coração do tarimbado editor de 59 anos saltar da boca. “Não pode ser. Uma autobiografia do El Tigre Friedenreich!”. Sim, um livro escrito pelo próprio Arthur Friedenreich e esquecido por mais de cinco décadas! Mas quem diacho é Friedenreich?

Tudo o que já foi dito a respeito dele ganhou no século XXI a aura de mito, de lenda. Maior artilheiro do futebol mundial em todos os tempos, primeiro craque do futebol brasileiro reverenciado no exterior, batedor de pênaltis implacável. Um gênio superior a Pelé. Verdade? “Eu sabia que aquela era uma descoberta arqueológica do futebol brasileiro. É o Santo Graal da literatura esportiva”, afirma o editor.

Arthur Friedenreich sempre conviveu com superlativos ao longo dos 26 anos de sua carreira, iniciada em 1909. Boleiro em tempos de amadorismo (no Brasil, o profissionalismo só passou a valer na década de 30), sem TV, sem internet, sem jornais esportivos, a fama do jogador se espalhava no boca-a-boca e atravessou as fronteiras nacionais. Seu nome causava pânico a argentinos, uruguaios, europeus. De um ponto de vista antropológico, o paulistano - filho de alemão e de uma mulata - pode ser apontado como um elemento de relevância considerável para o cotidiano do Brasil daquela época.

Primeira camisa da Seleção foi tingida pelo sangue de Fried

Logo depois que o futebol - inventado pelos ingleses - desembarcou no Brasil, no final do século XIX, ele foi “abraçado” pelas elites locais. Virou um esporte de brancos. No início, Fried fez dos campos de várzea seu primeiro palco. Pirralho de 12 anos, no meio dos marmanjos não fazia feio não. O mito nascia e, claro, mascarava a cor de pele do garoto. Quanta hipocrisia. Mas Friedenreich jogava tanta bola! Assim foi por todos os primeiros clubes da cidade de São Paulo em que jogou: Germânia, Ypiranga, Mackenzie, Paysandu. Equipes - hoje extintas - que se renderam ao talento do moleque, independente de sua cor.

Todo o pioneirismo do futebol brasileiro levava consigo o nome de do grande artilheiro. No primeiro time do Brasil, formado em 1914, lá estava ele no embate contra os ingleses do Exeter City. O Brasil ganhou por 2 a 0. Fried jogou bem, não balançou as redes, perdeu dois dentes num entrada desleal de um zagueiro adversário e, para delírio da torcida, voltou para o jogo com a camisa branca – então a cor do uniforme brasileiro – manchada de sangue.

No primeiro título da história da seleção brasileira, o Sul-Americano de 1919, lá estava o pé esquerdo do centroavante para acabar com a tortuosa final contra os uruguaios, que durou mais de 150 minutos. O futebol, pela primeira vez, incitava um carnaval Brasil afora. No fim da partida, o artilheiro ainda foi homenageado pelos próprios uruguaios com o título de "El Tigre", pr conta da raça demonstrada em campo. Apelido que o acompanhria pelo resto de seus dias.

Único tetracampeão paulista da história

Fried e Leonidas da Silva

Se com o título sul-americano, Fried marcou seu nome na história da Seleção, clubes pequenos por que passara até então ainda não tinham lhe rendido títulos. Tal cenário mudou ao desembarcar no Paulistano, time do Jardim América, bairro nobre de São Paulo. Conhecido como Glorioso, o escrete alvirrubro marcou época. É, até hoje, o único tetracampeão paulista da história, por exemplo. Nem Corinthians, São Paulo, Santos, Palmeiras alcançaram tal feito. Friedenreich conquistou os dois últimos troféus (em 1918 e 1919) desse recorde ainda não superado.

O Paulistano encantava, e El Tigre balançava as redes como nunca. E fazia isso do jeito que fosse: pé esquerdo, pé direito, cabeça, bicicleta, calcanhar - valia até canela! Não satisfeito, ainda inventava jogadas: criou o drible de corpo que, sob efeito do biotipo magro, alto, saía como um alfinete costurando o gramado. Fried não era só instinto; jogava com inteligência. Virtudes que deixaram os europeus extasiados em 1925.

E a França elege um novo rei

Tanto que o Paulistano foi o primeiro time brasileiro a excursionar pela Europa. Na época, Fried tinha 33 anos, mas continuava a ser o principal nome do futebol brasileiro. No entanto, desconhecido na Europa. Para azar deles. O primeiro embate em solo internacional se deu contra a boa seleção francesa, numa Paris cinzenta. O campo estava um lamaçal por causa da neve, que insistia ainda cair em pleno março. O centroavante e seus companheiros nunca encararam algo assim. O desconforto dos boleiros visitantes era evidente desde os primeiros minutos, mas o craque não demorou a mostrar a que veio. E o primeiro ohhhhhhhhhhhh da torcida logo ressoou no estádio.

O cara desembestou a jogar bola, mostrando aos franceses como, de fato, se devia lidar com aquele "equipamento". Com um toque, deixava companheiros na cara do gol. E driblava, driblava, driblava. Além, claro, de marcar gols: foram três na fantástica goleada do Paulistano por 7 a 2. No dia seguinte, não houve jornal francês que não dedicasse títulos do tipo: “Vimos um novo rei do futebol: o brasileiro Friendenreich”. O casamento de Fried com o Paulistano terminou em 1929, quando o clube desativou o futebol. Foram 295 gols em 259 jogos com a camisa branca do Glorioso, proporção impressionante para qualquer época, além de sete títulos paulistas conquistados.

Cartolas tiraram Fried da primeira Copa do Mundo

Para a primeira Copa do Mundo, que seria realizada em 1930 no Uruguai, Fried era o principal nome da equipe brasileira, apesar da idade avançada (estaria completando 38 durante os jogos). Uma grande desavença entre as federações paulista e carioca – que organizaria a seleção – deixou de fora todos os jogadores que pertenciam a equipes de São Paulo. El Tigre, na época, vestia a camisa do recém-criado São Paulo da Floresta, time que originaria o Tricolor do Morumbi que conhecemos hoje. Picuinhas, fofocas, ciúmes e uma briga insana pelo poder no futebol brasileiro, privaram o maior craque do Brasil antes de Pelé de disputar um Mundial. O resultado no torneio: uma eliminação na primeira fase depois de uma derrota para uma mediana seleção iugoslava por 2 a 1. Muitos afirmam que o resultado teria sido outro com ele em campo.

Arthur Friedenreich ainda desfilou pelos gramados por mais cinco temporadas. Conquistou um Paulistão em 1931 pelo São Paulo. Continuou artilheiro. Pendurou as chuteiras em 1935 fazendo alguns jogos pelo Flamengo do Rio de Janeiro. Na ponta do lápis anotou 568 gols em 580 partidas. Longe do recorde de mais de mil gols de Pelé, é verdade. Porém, uma média fantástica de 0,98 tento – superior inclusive a do Rei.

Boêmio, juiz e militante da Revolução Constitucionalista

Como personagem de uma sociedade ainda em formação, a história de Friedenreich não se restringiu às quatro linhas de um campo de futebol. O artilheiro estava relacionado a tudo o que de emblemático acontecia no país na época. Ele encarnou a tão propalada “malandragem” latina, foi árbitro de futebol por uns tempos, boêmio sempre, representante comercial de uma marca de cerveja famosa. Quando estourou a Revolução Constitucionalista, em 1932, o craque não pensou duas vezes ao doar seus troféus e medalhas para a causa que acreditava. Além disso, foi para o front e comandou um batalhão de 800 esportistas paulistanos durante os três meses do conflito.

Quando o Brasil levou sua primeira Copa do Mundo em 1958, o ex-jogador ainda foi ouvido por jornalistas e torcedores. Todos buscavam a opinião do artilheiro que jogava tanta bola como “Santos Dumont voava, como Carlos Gomes compunha e como Rui Barbosa escrevia”. Ilustres personagens como o primeiro rei do futebol. Como o tempo não para, as novas gerações do futebol do Brasil alcançaram voos mais altos. Leônidas da Silva, Pelé, Zico, Romário, tantos goleadores, fizeram o nome Friedenreich e sua obra parecerem ficção. A ideia de Cesar Oliveira é justamente apresentar esse craque - que morreu em 1969 esquecido, esclerosado e magoado com o futebol - às novas gerações. O projeto do editor visa o lançamento da autobiografia de Friedenreich em 18 de julho de 2012, quando o craque completaria 120 anos.

Alexandre da Costa é historiador e autor da biografia "O Tigre do Futebol", lançada em 1999 e que será reeditada no ano que vem, em comemoração aos 120 anos de nascimento do primeiro ídolo do futebol brasileiro

terça-feira, 8 de novembro de 2011

As besteiras que a gente diz‏

AS DUAS PRIORIDADES DO MEU GOVERNO SÃO....
Ô meu, prioridade quer dizer algo que vem antes de tudo; vc só pode ter uma prioridade.

AMIGO PESSOAL
Só existe amigo pessoal. Ainda não inventaram o amigo “impessoal”. Se não for amigo mesmo (pessoal), chame de colega, cliente, fã, parente, simpatizante, conhecido, “chegado” etc.

ORÇAMENTO SEM COMPROMISSO
Todo orçamento é sem compromisso. Se fosse com compromisso, não seria orçamento, mas já a própria compra.

TELEFONE DE CONTATO
Se você tem um telefone de contato, você não é nenhum privilegiado, pois todo telefone é de contato. Na época atual todo mundo tem telefone (de contato), porém nem todos têm contato com o dinheiro para pagar a conta dele.

DUAS ÚNICAS APRESENTAÇÕES
Tem dó, né! Se são duas, não são únicas (”única” vem de “um”). Se é única, não são duas. Apenas duas apresentações e estamos conversados.

TRABALHA COM CHEQUE
“Você trabalha com cheque?”, pergunta o vendedor, querendo lhe empurrar o duvidoso produto a ser pago em cinco “suaves” prestações, mediante “pré- datados” (outra coisa que não existe é “pré-datado”). Trabalha com cheque não, meu! Trabalha com chefe, com computador, telefone, calculadora, lápis, livro, giz, caderno, caneta, borracha, papel, produto, carro, e-mail, cafezinho etc. A gente usa cheque, emite cheque, mas não “trabalha” com cheque. O máximo que dá para aceitar é que trabalhamos PORTANDO cheque(s).


ELE NÃO TEM NADA NA CABEÇA, POIS SÓ PENSA “NAQUILO”
O certo é: ele só tem “aquilo” na cabeça.


VAMOS ESTAR FAZENDO, VAMOS ESTAR OLHANDO, VAMOS ESTAR PROVIDENCIANDO ETC.
Ah, nem vou comentar..........

FEIA(O) DE ROSTO, MAS BONITA(O) DE CORPO
Uai! Então quer dizer que rosto não é corpo?! O certo é: feia(o) de rosto, mas bonita(o) de resto.


PERDI MEU VOTO
O sujeito vota no candidato derrotado e diz que perdeu o voto… Quem sabe o TRE o encontra lá dentro da urna eletrônica e devolve para o pobre eleitor. Tem dó, cidadão! Quem perdeu foi o seu candidato, e não você.

Diálogo manezinho da Ilha‏

"No final do arrastão, quando milhares de tainhas pulavam nas areias da praia, um rapaz surrupiava algumas e
já se esgueirava entre a multidão que ali estava, assistindo à bela cena do triunfo dos manezinhos pescadores,
quando foi interpelado por um deles, que, largando o balaio na areia, correu e disse-lhe:

- Ó, lhó, lhó, rapagi, tás tolo, istepô, intiquento, miserento, digraçado! Tás querendo uma camaçada de pau, sô amarelo?
Num tô ti parando pelo valori das tainha, cadiquê tem peixe a migueli, magi pramode di ti dizê pra ti, caqui na Ilha num
tem genti da tua parecença. Si tás brocado e maleixo, tudo bem, é só pedi qui nós dãmu; magi si é a farsafé, e di
malinagi pra engabelar e morcegar nós, qui tamo aqui di sóli a sóli no maió saragaço, ti acarqueto os zóio, ti enfenco a
mão nas venta e ainda chamo os meganha pra ti alevá!

O rapaz, ainda meio atordoado, pergunta baixinho:

- Meu caro pescador, afinal, eu levo ou não levo os peixinhos?"

um ano em 40 segundos‏

Vale a pena conferir, é bem legal...

One year in 40 seconds from Eirik Solheim on Vimeo.

Já que o assunto é PONTE

Já que o assunto é construção de Ponte, veja essa notícia, a ponte que está para ser feita no centro de Ituporanga tem uma Verba liberada de 2 milhões e 800 mil reais, 130 metros.

Há uma semana, o governo da China inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$2,4 bilhões.
Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Ponte Alegre , uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhões.
Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa. Na edição desta segunda-feira, o jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto númerico resumido no quadro abaixo:

Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seria calculada em trilhões. Como o Ministério dos Transportes está arrendado ao PR, financiado por propinas, barganhas e permutas ilegais, o País do Carnaval abrigaria o partido mais rico do mundo.
Corruptos existem nos dois países, mas só o Brasil institucionalizou a impunidade. Se tentasse fazer na China uma ponte como a do Guaíba, Alfredo Nascimento daria graças aos deuses se o castigo se limitasse à demissão.
Dia 19/07/11, o Tribunal chinês sentenciou a execução
de dois prefeitos que estavam envolvidos em desvio
de verba pública.
(Adotada esta prática no Brasil, teríamos que eleger um Congresso por ano)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

E a história se repete

Mais uma vez as equipes comandadas pelo Professor Artur, brilham em fases estaduais de competições escolares, dessa vez é o futebol com as equipes masculinas e femininas que nesta sexta decidem vaga para a grande final. As esquipes já estão entre as 4 melhores da Meso Região, o Mont'Alverne é Ituporanga na competição, que tem representantes de Joinville, Blumenau Itajaí, cidades com bastante tradição. É valido lembrar que nos ultimos 3 anos a Escola de Ituporanga, vem sendo destaque em todas as competições figurando sempre entre os primeiros colocados.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Comunicado

A EEF. Mont´Alverne comunica que:

Estamos participando da Campanha para ajudar as vítimas da enchente em nossa cidade, para isso pedimos sua colaboração doando:

- Alimentos (arroz, feijão, bolachas, leite, açúcar, água mineral, óleo, macarrão, trigo ou farinha de mandioca);

- Colchões, cobertores, travesseiros;

- Produtos de limpeza ou de higiene;

As doações poderão ser entregues pelos alunos na própria escola, que se encarregará de entregar ao órgão competente para distribuição aos necessitados.

Sua colaboração é muito importante!

Obrigada,

A Direção

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A Barragem


Antes que entendam errado a nota, ou que digam que estamos tentando assutar a população, a nota sobre a casa de máquinas é somente uma nota mostrando a imagem da parte que cedeu da casa, outras informações recentes dizem que é só uma queda da parede, e que já estão arrumando, e que nada afeta a contenção da barragem. Melhor assim, o Blog tem como objetivo informar e não causar pânico. Nehuma fato divulgado foi inventado, e nem a foto editada.

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